Nesta quinta-feira, dia 2 de fevereiro, foi confirmada a morte da importante jornalista brasileira Gloria Maria. Ela morreu por conta de complicações de um câncer no pulmão. Há alguns anos, a comunicadora lutava contra a doença. Segundo informações que foram divulgadas por canais de comunicação, Gloria Maria, incialmente, recebeu o tratamento de imunoterapia, sendo necessário se aplicar medicamentos em sua veia.
Na ocasião, o tratamento teve sucesso. Porém, o câncer retornou, e desta vez, atingiu o seu cérebro. Os tumores chegaram a serem retirados com cirurgias, mas novos focos voltaram a aparecer.
“Historicamente, a sobrevivência de pacientes com metástases tem sido considerada muito ruim, com alto risco de morte e prejuízos significativos na qualidade de vida”, chegou a ser publicado em uma revista científica, após ter sido realizado um estudo.
Por que é tão difícil tratar a doença?
Se existe a presença de metástases, significa que a doença não está controlada. Além disso, o sistema nervoso central é uma região complicada de se tratar com medicamentos, pois não são todos que atingem uma boa distribuição.
No local, existe uma barreira que normalmente funciona como proteção. Porém, neste caso, pode atrapalhar a absorção dos remédios.
Outro fator é a possibilidade de se existir lesões que exames de imagem não conseguem captar, assim prejudicando todo o tratamento. Como é possível notar, não é fácil tratar um câncer que passa a atingir o cérebro.