Como a autora dos tiros tirou sua própria vida depois, o Ministério Público (MP) pediu para encerrar o caso, que após a investigação foi concluída como tentativa de assassinato e suicídio pelo Distrito Policial de São Bernardo (DP). E, segundo informações do G1, a investigação foi encerrada pelo sistema de justiça em junho de 2021. Estava sob sigilo judicial.
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) enviou uma nota salientando que o Escritório de Procedimentos Internos da Polícia Civil ainda está investigando o caso, mas sobre a conduta de Paulo, apenas no nível administrativo.
G1 entrou em contato com Paulo, agora com 35 anos de idade, e ele disse que esta decisão confirma o que ele sempre disse: que ele foi vítima de uma tentativa de assassinato. Ele ainda critica amplamente a forma como a cobertura mediática do caso foi feita, acusando-o de feminicídio.
“Eu sofri duas tentativas de assassinato, uma por uma mulher, e outra por todos os jornalistas que espalham informações falsas e absurdas sobre o caso”, disse ele.
O advogado José Roberto Rosa, agindo em nome da família de Priscila, diz que seus parentes querem mais detalhes sobre o que a motivou a atirar no deputado e depois tirar sua própria vida.
O magistrado já solicitou que o celular de Priscila fosse desbloqueado por uma empresa privada e examinado, mas ainda não teve resposta.